Propósito com princípios

No mundo de hoje as coisas são assim… 

Onde está depositado o seu coração? O segredo do fracasso é usar o mundo como argumento para decisões.

Por exemplo, no mundo de hoje, alguns homens e mulheres defendem direitos iguais entre si. Mulheres dizem querer ganhar igual aos homens e homens querem deixar de pagar as contas sozinhos. 

Parece justo que aquelas que dividem os direitos tenham que dividir o deveres… (só parece).

No mundo de hoje as pessoas também acreditam em manchetes! Você já deve ter clicado ao menos uma vez numa manchete que não tinha conteúdo nenhum na “matéria” ou já deve ter lido o mesmo texto escrito em diversas fontes diferentes, sem nem se darem ao trabalho de usar sinônimos, isso porque o que está na headline tem sido suficiente para muitos! 

No mundo de hoje as pessoas gastam energia para levantar hashtags na internet “cancelando” algum influencer por ter falado algo que elas não gostaram, quando bastava parar de segui-lo. 

Pode ser que os exemplos acima não sejam equivalentes. Mas a questão é o fundamento das escolhas. 

Muito se fala de viver uma vida com propósito, mas é importante viver uma vida com princípios.

Mais importante do que onde queremos chegar é entender de onde estamos partindo, qual o fundamento das nossas decisões.

Isso vale para tudo, desde a escolha do tema de um texto, uma publicação em rede social, uma decisão conjugal, todas as escolhas da vida.

Temos um rico estoque de evidências de escolhas que deram errado. Na verdade, desconheço qualquer escolha centrada “no mundo” que tenha dado certo. 

De boas intenções…

O que existe por trás da promoção dos supostos “direitos iguais” entre homens e mulheres rejeitando a distinção natural entre ambos que não é de modo algum uma diminuição de valor entre eles?

Entre homem e mulher há semelhança, identidade; entre o homem e a mulher há igualdade, mas com distinção. A. J. Pollock

O que aconteceu até chegarmos ao ponto de alguém formar opinião com base em headlines sem se dar ao trabalho de ler o conteúdo, ou de formar opinião com base na opinião do jornalista, que muitas vezes nem informou todos os fatos da notícia?

O que aconteceu até chegarmos num nível de emoção descompensada para achar utilidade em ser um hater nas redes sociais, entrar em lives só para aparecer nos comentários, gastar horas de vida só para rebater algo que não acredita? 

Uma visão contrária será sempre útil, no entanto, o impasse é a energia gasta por algumas pessoas, a força do ódio desproporcional ao fato em questão ao qual ela se posiciona contra. 

O fato de termos aprendido algo de determinada forma no passado, não implica que devemos ser submissos a esse aprendizado. Também não significa que devemos revolucionar toda a sabedoria em função do “progresso”.

Podemos e devemos questionar ambos. Tanto o conhecimento do passado quanto aquela ideia do “mundo hoje”.

A maior ilusão é achar que tudo que é moderno é melhor, e que toda regra precisa ser quebrada.

A regra é clara

Um eletrodoméstico só funciona plugado na tomada, mas o fio tem uma função e o plug tem outra. Um time de futebol precisa jogar unido ao mesmo propósito, mas o goleiro tem uma função, o atacante tem outra. 

Rogério Ceni, ex-goleiro do São Paulo, pode ter sido um excelente artilheiro e feito muitos gols, mas o time não teria títulos se ele se omitisse em se manter na sua posição no gol por princípio.

Uma empresa, mesmo as modernas descentralizadas têm um líder coordenando o bom funcionamento das coisas. É muito bonito o discurso de “sentir-se o dono da empresa”, mas que não passe do sentimento.

A verdade é que não será legal se o dono começar a transferir suas próprias responsabilidades e deveres para os funcionários, mesmo que ele se sinta confortável em fazê-lo, e os funcionários tenham sido acostumados a arcar com esse peso que na verdade não lhes pertence. 

A mulher foi feita para ser ajudadora (auxiliadora, colaboradora) idônea (virtuosa, honrada) do homem. Eles apenas têm funções e papéis distintos. Nem melhor, nem pior.

As notícias existem para narrar fatos (aquilo que se fez), opiniões existem para serem avaliadas, confiadas ou não. Distinguir fato de opinião é obrigação de todo leitor, a menos que seja sua intenção original se auto enganar.

Os efeitos negativos de uma Fake News depende muito mais da imprudência de quem lê do que da má intenção de quem divulgou. É igual fraude em cartão de crédito, quem toma todos os cuidados necessários, dificilmente sofre dano, no máximo o desconforto de ter que substituir o cartão sem nenhum custo e esperar o estorno do valor gasto. Para os descuidados, o prejuízo pode ser enorme!

Uma forma divertida de acabar com as Fake News seria começar a punir quem acredita nelas, aí automaticamente todos ficariam mais exigentes com a qualidade do que leem, e qualquer que se propuser a divulgar conteúdo seria obrigado a fazer o seu trabalho com decência.

Essa última afirmação foi apenas a minha opinião. As demais são reflexões fundamentadas em princípios da fé cristã, que é a crença central das minhas decisões, que me faz submeter todo e qualquer costume do mundo ao seu crivo.

Os seus princípios podem ser outros, suas crenças podem ser quais forem, apenas esteja certo de seguir com base nelas de modo consciente e por escolha. Siga seu propósito, mas não corrompa seus princípios!

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